A Gravidade, e a lei que a rege em nosso planeta, é a forma menos sutil usada pelo universo para nos dizer que o invisível é real.
Ela puxa para baixo até mesmo as mochilas.
... e declara-se com grande franqueza, contra a obesidade.
A experiência dos que já se aventuraram ao longo do caminho, recomenda que raciocinemos preventivamente, em gramas!
Mas antes mesmo de tratar dessa questão crucial, falarei um pouco sobre a mochila.
A capacidade de armazenamento de uma mochila, é expressa em litros.
Comprei uma mochila de 75 litros.
Só depois de comprá-la, descobri uma recomendação que orienta para a obediência de limites de volumes extremos.
"As mochilas devem ter capacidade mínima de 35 litros e máxima de 50 litros".
Como tudo é questionável, não liguei muito a minha mochila ser maiorzinha, e até lembrei que este pode ser um caso em que poderemos afirmar: "O que abunda, não prejudica".
Mas reconheço que assim já começo levando umas preciosas gramas a mais, que poderiam ter sido evitadas.
Mas reconheço que assim já começo levando umas preciosas gramas a mais, que poderiam ter sido evitadas.
A recomendação de não economizar na compra dos itens essenciais (mochila, saco de dormir e botas), aponta em direção a importância de nos assegurarmos da sua qualidade.
No caso das mochilas, grandes fabricantes incorporam ao seu projeto, além da excelência dos materiais, uma funcionalidade cuja importância poderá passar despercebida a um caminhante de primeira viagem.
Uma mochila recomendável, tem algumas características que são importantes de ressaltar:
Quando chover, não deverá ser permitida a água dessa chuva entrar dentro dela.
Certamente que nesse caso, uma das primeiras coisas que a chuva molharia, seria o seu saco de dormir. Até porque, você poderá precisar dele logo mais à noite!
Uma boa mochila, além de verdadeiramente impermeável, traz detalhes de fabricação que a protegem contra a entrada de água através da parte mais susceptível, que são os zippers.
Admitindo que é mesmo muito melhor prevenir do que remediar, assim como nós, as nossas mochilas devem ter a sua própria capa de chuva. Em geral elas são vendidas à parte, e dão a oportunidade de, se quisermos que ela ressalte em meio à baixa luminosidade, escolher uma de cor bem "berrante".
As divisórias da sua mochila devem atender às necessidades de armazenamento dos pertences. Assim, a existência de compartimentos externos, evitará que a cada vez que você precise retirar algo, necessite antes tirar o que está por cima.
Bolsos externos para acondicionar cantil (de um litro) com água, são desejáveis. Entretanto, algumas pessoas preferem guardar a água dentro da mochila! Elas alegam que a facilidade de alcançar o cantil, poderá levar a beber mais água do que o necessário, terminando por encher demais o estômago.
A rigor, devemos nos hidratar durante as caminhadas, bebendo regularmente apenas um pouquinho de água de cada vez, antes mesmo de sentirmos sede. Além do mais, muita água de uma só vez, não promove a hidratação do organismo da forma desejável. Acho isso compreensível, pois é a mesma diferença entre aguar a plantinha todos os dias, ou derramar logo sobre ela um caminhão pipa.
A rigor, devemos nos hidratar durante as caminhadas, bebendo regularmente apenas um pouquinho de água de cada vez, antes mesmo de sentirmos sede. Além do mais, muita água de uma só vez, não promove a hidratação do organismo da forma desejável. Acho isso compreensível, pois é a mesma diferença entre aguar a plantinha todos os dias, ou derramar logo sobre ela um caminhão pipa.
Boas mochilas dispõem de mecanismos que evitam a transmissão do calor para a superfície de contato nas costas de quem as leva. Materiais isolantes térmicos são especificados para reduzir em até 5ºC a temperatura nas costas do mochileiro, em relação à temperatura na superfície da mochila em contato.
As cintas de amarração da mochila ao corpo, além de ajustáveis, devem assegurar que ela possa ser adequadamente presa à cintura, onde deve se concentrar a maior parte do seu peso. Dores nos ombros podem significar que a mochila não esteja corretamente posicionada.
A minha mochila (de 75 l) pesa 3,0 Kg.
Encontrei de diferentes fontes, a mesma recomendação sobre qual o limite de peso que deve uma pessoa levar, quando se dispõe a percorrer grandes distâncias. Recomenda-se que o peso total da mochila seja até no máximo 10% do nosso peso.
Sendo assim, quem pesar 79,90 Kg, se tiver juízo, respeitará o limite de 7,90 Kg. Se a mochila dessa pessoa (75 l) pesar 3,0 Kg, ela poderá levar de pertences, além da sua mochila, 4,99 Kg!
Naturalmente isso deve ser considerado como uma referência e pessoas há que terminam por levar a suas próprias expensas, mochilas que chegam a ultrapassar os 15%, e até 20 % do seu peso.
Essas pessoas geralmente ao comentar sobre as suas experiências ao longo do caminho, falam também sobe o tema: arrependimento.
Essas pessoas geralmente ao comentar sobre as suas experiências ao longo do caminho, falam também sobe o tema: arrependimento.
A relação de compromisso entre o que levar e a obediência aos limites de peso, é uma primeira questão com que é preciso nos depararmos seriamente.
Sinto porém que é momento de fazer uma pausa.
Sinto porém que é momento de fazer uma pausa.
Continuarei na próxima postagem, sobre a questão do conteúdo da mochila.
Enquanto isso pensemos em como são inexoráveis, as leis da natureza! Conhecê-las, admiti-las, considerá-las adaptando-nos a elas, é fundamental para uma vida melhor.
O peso é igual ao produto da massa, pela aceleração da gravidade. O que nos resta, nesse caso, é levar menos massa! Do contrário terminaremos por aí bufando por levar mais do que deveríamos e certamente, mais do que o necessário.
Essa talvez, seja uma das primeiras lições a aprender durante o caminho, mas que melhor mesmo é já ter aprendido antes de ir...